Está
tudo pronto para as reuniões que vão decidir o nome de quem ocupará
o cargo mais alto da igreja católica. 15 cardeais com direito a
voto, terão uma tarefa difícil a partir de hoje, uma vez que a
“sede vacante”, desta vez é diferente de todas as outras. Normalmente, esse ritual ocorre
quando um papa morre, mas como o mundo inteiro sabe, em 11 de
fevereiro deste ano, a igreja teve que escrever uma página nada
agradável em seus anais. A renúncia de Bento XVI, não só
surpreendeu a todos, mas abriu espaço para especulações e
reascendeu assuntos que o Vaticano prefere manter dentro dos seus
muros.
Angelo Scola - Foto: divulgação |
As
autoridades eclesiásticas, precisam escolher dentre elas um clérigo
que reúna qualidades e esteja cultural e fisicamente preparado para
enfrentar a maratona papal.
Vários são os papáveis, porém os mais cotados são: Angelo Scola, líder da arquidiocese de Milão, a mais influente da Itália. Scola é considerado um homem polido e o mais importante e por não fazer parte da cúpula italiana no Vaticano, isso o faz mais atraente já que a igreja necessita de mudanças profundas e urgentes. Outro considerado um forte candidato é o cardeal brasileiro Dom Odilo Scherer. Ele conhece a fundo como funciona as finanças e a burocracia do Vaticano, Scherer fez parte da comissão que administrou o escândalo envolvendo o banco do Vaticano e também do comitê sobre o orçamento da Santa Sé.
Vários são os papáveis, porém os mais cotados são: Angelo Scola, líder da arquidiocese de Milão, a mais influente da Itália. Scola é considerado um homem polido e o mais importante e por não fazer parte da cúpula italiana no Vaticano, isso o faz mais atraente já que a igreja necessita de mudanças profundas e urgentes. Outro considerado um forte candidato é o cardeal brasileiro Dom Odilo Scherer. Ele conhece a fundo como funciona as finanças e a burocracia do Vaticano, Scherer fez parte da comissão que administrou o escândalo envolvendo o banco do Vaticano e também do comitê sobre o orçamento da Santa Sé.
Dom Odilo Scherer - Divulgação |
Na
lista da imprensa internacional aparecem ainda os cardeais
norte-americanos, Timothy Dolan
de Nova York e Sean O'Malley
de Boston. Mesmo havendo “favoritos” nada está definido. Nunca é
demais lembrar da máxima que envolve o conclave: “geralmente o
papável entra como predileto no conclave papável e sai cardeal.
Enquanto
cerca de 5 mil jornalistas se amontoam à espera da fumaça branca
que sairá da chaminé e o texto “habemus papam”, que deverá
ser lido pelo protodiácono e decano( o mais velho entre os
cardeais), os mais de 1,2 bilhão de católicos ficam na expectativa
de mudanças que representem uma verdadeira modernização da Igreja
Católica. A perda significativa de fieis católicos para a Igrejas Evangélica é apenas uma
das batatas quentes que Bento XVI deixou nas mãos do novo papa ao
renunciar, pois um dossiê de 300 paginas contendo assuntos que vão de pedofilia a corrupção esperam pelo novo pontífice.
O primeiros sinais de fumaça que sairão da Capela Sistina as 18h30(14h30 horário de Brasilia) provavelmente não indicarão o novo papa, portanto, a fumaça será escura.
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