O novo prédio do
conservatório de música Maestro Paulino em Ponta Grossa (PR), que
virou atração turística, pelas trapalhadas da empreiteira que o
construiu começou a ser revisto. A obra que custou aos cofres da
prefeitura da cidade 3 milhões de Reais, apresentava entre outras
esquisitices, banheiros transparentes e portas para saída de
emergência em andares superiores que davam acesso acesso à parte de
fora do prédio, entretanto, não havia escadas.
A construção foi
inaugurada em dezembro passado pelo então prefeito Pedro Wosgrau
Filho(PSDB), que é engenheiro civil. À época, mesmo com as
reclamações dizia não ver a possibilidade de mandar consertar os
erros, que o prédio estava pronto e tais irregularidades não
passavam de detalhes.
"O prédio foi
feito para ser sustentável. É de vidro para não precisar de muita
iluminação artificial. Mas no verão pode se tornar uma verdadeira
estufa", diz o atual secretário municipal de Planejamento, João
Ney Marçal Júnior.
A repercussão negativa
gerada, principalmente, nas redes sociais fez com que a nova
administração reconhecesse o problema como prioritário e mandasse
rever todas as irregularidades. Afinal, no mês que vem 997
estudantes estarão de volta às aulas no conservatório que funciona
há 42 anos. Ontem, os funcionários da empreiteira responsável pela
obra começaram a colocar películas nas paredes dos banheiros, que
vai resolver todos os outros problemas.
O Ministério Público
entrou no caso e afirmou que vai investigar à fundo o caso.
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